Home
  Projeto
  Felinos silvestres
  Abrangência
  Unidade de Conservação
  Educação Ambiental
  Acompanhe a Pesquisa
  Equipe
  Links
  Contato
   
   
   
   
   

(14 e 15/03/2009) Depois de muitos finais de semana com chuva no estado, finalmente conseguimos realizar a campana aos Campos de Cima da Serra para fazermos a manutenção das armadilhas fotográficas. Subimos de carro pela Serra do Rio do Rastro. O dia estava maravilhoso, ideal para fazermos algumas fotos e imagens. No caminho, fizemos várias paradas para contemplar a paisagem e registrar a diversidade faunística. Pela primeira vez nos deparamos com a Águia chilena (Geranoaetus mela.noleucus), uma robusta ave de rapina da região.Os registros desta Águia vêm se tornando cada vez mais raros devido à crescente substituição dos campos por plantios de pínus. Encontramos também, a Noivinha-de-rabo-preto (Xolmis dominicanus) espécie ameaçada globalmente de extinção. No meio do caminho tivemos a sorte de avistar pela primeira vez um Inhambugaçu (Crypturellus obsoletus), também chamado de Inhambu.

No final da tarde chegamos na pousada da Dona Maria Barbosa, onde pernoitamos. Foi muito interessante nossa passagem por ali, pois tivemos a oportunidade de conhecer algumas pessoas, entre elas, o Sr. João, um simpático viajante caixeiro. No jantar, ele nos relatou inúmeras histórias do leão baio na região,  algumas antigas, e outras recentes. Ele percorre e conhece quase toda a comunidade daquele território. Outro relato veio da proprietária da pousada, que nos contou que não faz um mês eles perderem três ovelhas mortas pelo Leão baio. Para os moradores, um dado curioso foi o horário de ataque, que ocorreu por volta das 10 hs da manhã. Nesta saída a campo, além de fazermos a manutenção das armadilhas, tínhamos também o propósito de instalar mais uma câmera. Então, a partir dos relatos decidimos instalar a câmera no entorno da pousada, com a autorização da Dona Maria. Quando saímos da pousada testamos todos os equipamentos e tudo certo. Fomos então a procura de um local. Não demorou muito, o Junior encontrou um ponto que achamos que poderia ser utilizado pelos animais. No entanto, quando fomos ligar a máquina ela não quis funcionar, apresentou um mau contato. Por fim, instalar aquela armadilha não foi possível naquele momento.

No dia seguinte seguimos rumo a manutenção das armadilhas, mas na verdade foi mais um resgate do que uma manutenção. Quando o Junior foi instalar estas armadilhas, não pude participar, por isso, não conhecia o local. Quando chegamos, não pude acreditar! O local era muito hard e ainda fizemos este difícil percurso com carro. A partir daquele trecho, eu não via a hora de chegar em casa. Para ajudar a situação, a viração começou a se aproximar. As matas estavam muito fechadas, mesmo com o gps tivemos um pouco de dificuldade para localizar os pontos. Mas, não demorou muito para encontrá-las. A primeira armadilha estava jogada longe do ponto onde havia sido instalada. E a segunda estava completamente encharcada. Percebemos pelo estado dos equipamentos que a forte chuva estava realmente interferindo em nossos trabalhos a campo. Neste momento, admitimos que esta saída a campo foi muito mais um resgate do que uma manutenção, pois tivemos que trazer as câmeras e enviá-las para conserto. Os filmes fotográficos ficaram quase todos comprometidos pela água, no entanto, salvaram-se algumas poses em que foi registrado um gato-do-mato-pequeno (leopardus tigrinus). Em breve, estaremos novamente nos Campos de Cima da Serra para mais uma tentativa de registramos os grandes felinos na REBIO Aguaí.  


Gato-do-mato-pequeno (Leopardus tigrinus)
Local: Campo de cima da serra.
Fonte: Projeto Felinos do Aguaí


(11/01/2009) No mês de Dezembro, no final de semana que antecede o Natal,  realizamos a primeira saída a campo para a manutenção das armadilhas fotográficas instaladas no campo de cima da Serra. Essa saída vai ficar na historia do projeto, pois aconteceram inesperados acontecimentos que colocaram em prova nossa coragem e paciência. Saímos de Criciúma às 9 horas da manhã, 21 de Dezembro, o dia estava perfeito para a campana.

Chegando em Bom Jardim da Serra pegamos um caminho de estrada de chão, aproximadamente duas horas de viagem  até o local das armadilhas fotográficas. Até aqui tudo esta transcorrendo bem, paramos várias vezes no caminho para apreciar a belíssima paisagem característica da Serra Geral. Foi então, que de repente o Junior, quem estava dirigindo, sentiu algo estranho na camionete. Ele então me perguntou se os pneus do carro estavam girando normalmente e na mesma hora já nos bateu um frio na barriga, imagina ficar naquele lugar inóspito, sem telefone e com o carro quebrado!E foi exatamente isso que aconteceu, na mesma hora percebermos que o pivô da barra de direção do carro havia quebrado. Nos olhamos, e agora o que faremos? Nisso o Junior lembrou que estávamos próximo a casa da Dona Maria Barbosa, uma pousada na região. Então, decidimos tentar voltar de ré com o carro até a casa dela, pois não podíamos deixar o carro no meio da estrada. E foi o que fizemos, levamos quase 20 minutos para andar menos de 1 km até a pousada.

Chegando lá, fomos bem recebemos pelos colonos, que nos ofereceram o abrigo para passar a noite. Mais como tínhamos que estar na cidade na segunda feira optamos por descer a Serra a pé, através da trilha do São Pedro. No primeiro momento os colonos acharam que deveríamos ficar e descansar, pois  um nevoeiro pairava sobre a paisagem naquele momento. O Sr. Laurindo, que vive a muitos anos naquela região, decidiu então que nos daria apoio para descer e nos acompanhou até a boca da Serra.

Pois bem, começamos a descer a serra, o nevoeiro não dava trégua, e caminhando pelos campos, volta e meia nos deparávamos com áreas completamente encharcadas, tornando tudo mais cansativo e perigoso. Naquele momento, a única coisa que queríamos era estar em casa e por isso tínhamos que descer o mais rápido possível, antes que apontasse a noite. Como já tínhamos realizado esta travessia algumas vezes ao longo destes anos, achamos que levaríamos em torno de três horas para chegar na parte baixa da serra. Mais não foi nada disso que aconteceu, levamos quase seis horas e a trilha que um dia existiu, já não havia mais, o que restava era apenas uma picada, que dificultou intensamente a descida. Tivemos que descer grande parte pelo rio, pois a trilha tinha sido levada pelo mesmo. E se já não bastasse todos os imprevistos, o solo estava completamente irregular, pedras grandes e soltas pelo caminho eram quase que constantes. E foi então que o Junior virou o pé. Pronto, agora mesmo é que estávamos encrencados, pois eu sozinha jamais teria condições de levá-lo. A única saída era o Junior ir caminhando, e foi isso que fizemos, pois estávamos sem nenhuma comida e não tínhamos condições de passar a noite por ali. Parecia que não chegávamos mais, foi à descida mais logo que fizéramos.

Chegando a parte baixa da serra, pensamos que tudo que tinha de ruim para acontecer já havia ocorrido, mais novamente fomos surpreendidos, o Junior foi tocado por uma taturana de cor vermelha. Na mesma hora começamos a apressar os passos, o braço dele começou a ficar dormente e vermelho, nos deixando cada vez mais preocupados, no total caminhamos 15km , 7km nos campos e 8km descendo a serra. Por fim chegamos a casa do Sr. Joaquim e Julia Lorenzoni, amigos e parceiros do projeto e que nos deram toda a assistência ao chegarmos na casa deles. No meio da próxima semana que retornamos ao local para resgatar o carro. No inicio de Janeiro fizemos mais uma investida com apoio do Sid Luz e finalmente conseguimos realizar a manutenção das armadilhas fotográficas com sucesso e obtermos os primeiros registros da mastofauna dos campos de Cima da Serra.


veado-bororó-do-sul (Mazama nana)
Local:Campo de cima da serra.
Fonte: Projeto Felinos do Aguaí


veado-bororó-do-sul (Mazama nana)
Local:Campo de cima da serra.
Fonte: Projeto Felinos do Aguaí


Gato-do-mato-pequeno (Leopardus tigrinus)
Local: Campo de cima da serra.
Fonte: Projeto Felinos do Aguaí


Raposa do campo(Lycalopex gymnocercus) 
Local: Campo de cima da serra.
Fonte: Projeto Felinos do Aguaí


Gato-do-mato-pequeno (Leopardus tigrinus)
Local: Campo de cima da serra.
Fonte: Projeto Felinos do Aguaí


Gato-do-mato-pequeno (Leopardus tigrinus)
Local: Campo de cima da serra.
Fonte: Projeto Felinos do Aguaí


Veado (Mazama spp.) 
Local:Campo de cima da serra.
Fonte: Projeto Felinos do Aguaí

Saídas de Campo a Serra Geral - Reserva Biológica Estadual do Aguaí
(12/09/2008)


Jaguatirica (Leopardus pardalis) 
Local: Reserva Biológica Estadual do Aguaí
Fonte: Projeto Felinos do Aguaí


Gato-do-mato-pequeno (Leopardus tigrinus)
Local: Reserva Biológica Estadual do Aguaí
Fonte: Projeto Felinos do Aguaí


Espécie: Irara (Eira barbara)
Local: Reserva Biológica Estadual do Aguaí
Fonte: Projeto Felinos do Aguaí


Espécie: Quati (Nasua nasua)
Local: Reserva Biológica Estadual do Aguaí
Fonte: Projeto Felinos do Aguaí


(24/08/2008)
A fauna de mamíferos da REBIO Aguaí habita uma grande variedade de ambientes. O uso de diferentes tipos de habitats ao longo do ano ainda é pouco conhecido, sendo de grande importância para a conservação das espécies. Os registros fotográficos da última armadilha instalada a 450 metros de altitude registraram pela primeira vez, no mesmo ponto, os três felinos de médio e pequeno porte encontrados na unidade de conservação, a Jaguatirica (Leopardus pardalis); Gato-maracajá (Leopardus wiedii) e Gato-do-mato-pequeno (Leopardus tigrinus).


Gato-do-mato-pequeno (Leopardus tigrinus)
Local: Reserva Biológica Estadual do Aguaí
Fonte: Projeto Felinos do Aguaí



Jaguatirica (Leopardus pardalis) 
Local: Reserva Biológica Estadual do Aguaí
Fonte: Projeto Felinos do Aguaí


Jaguatirica (Leopardus pardalis) 
Local: Reserva Biológica Estadual do Aguaí
Fonte: Projeto Felinos do Aguaí


Gato-maracajá (Leopardus wiedii)
Local: Reserva Biológica Estadual do Aguaí
Fonte: Projeto Felinos do Aguaí


(27/07/2008)
 No último final de semana de Julho foi realizada mais uma atividade de campo na Rebio Aguaí para a manutenção das armadilhas fotográficas. Das câmeras monitoradas, uma Jaguatirica (Leopardus pardalis) foi registrada.


Jaguatirica (Leopardus pardalis) 
Local: Reserva Biológica Estadual do Aguaí
Fonte: Projeto Felinos do Aguaí


(29/06/2008) Neste final de semana realizamos uma saída a campo na REBIO onde foi instalada mais uma armadilha fotográfica. A armadilha foi instalada a 450 metros de altitude. No decorrer da trilha nos deparamos com vários arranhões, observados entre árvores de uma mesma espécie, a qual será identificada


Arranhões
Local: Reserva Biológica Estadual do Aguaí
Fonte: Projeto Felinos do Aguaí

(15/06/2008)


Espécie: Irara (Eira barbara)
Local: Reserva Biológica Estadual do Aguaí
Fonte: Projeto Felinos do Aguaí


Espécie: Tatu galinha (Dasypus novemcinctus)
Local: Reserva Biológica Estadual do Aguaí
Fonte: Projeto Felinos do Aguaí

 

(25/05/2008) A passagem de um ciclone extratropical na região sul de Santa Catarina provocou chuvas fortes que alteraram bruscamente a paisagem que compreende as áreas da Reserva Biológica Estadual do Aguaí. A trilha de São Pedro, que corta o interior da reserva ligando o planalto serrano com a planície litorânea foi totalmente modificada. Sob a forte chuva, parte da trilha foi destruída. Os rios encheram e tiverem seus percursos alterados. Árvores frondosas foram derrubadas. A intensidade da chuva deixou as armadilhas fotográficas completamente encharcadas, ainda assim, foi possível registrar algumas espécies.


Espécie: Jaguatirica (Leopardus pardalis)
Foto: 25/04/08 - 0:42
Local: Reserva Biológica Estadual do Aguaí
Fonte: Projeto Felinos do Aguaí



Espécie: Gato maracajá (Leopardus wiedii)
Foto: 22/05/08 - 14:09
Local: Reserva Biológica Estadual do Aguaí
Fonte: Projeto Felinos do Aguaí



Espécie: Tatu galinha (Dasypus novemcinctus)
Foto: 29/04/08 - 22:52
Local: Reserva Biológica Estadual do Aguaí
Fonte: Projeto Felinos do Aguaí



(22/04/2008) Esta armadilha fotográfica trabalhou em campo apenas uma semana, pois neste mês ocorreu na Serra Geral um evento atípico, um vento de 170 km por hora atingiu fortemente a floresta montanhosa derrubando inúmeras árvores de grande porte e trazendo alguns prejuízos a comunidade local. Durante este evento climático uma árvore foi derrubada na frente da armadilha fotográfica.


Espécie: Gato-do-mato-pequeno (Leopardus tigrinus)
Foto: 07/04/08 - 8:24
Local: Reserva Biológica Estadual do Aguaí
Fonte: Projeto Felinos do Aguaí



Espécie: Uru (Odontophorus capueira)
Foto: 07/04/08 - 13:35
Local: Reserva Biológica Estadual do Aguaí
Fonte: Projeto Felinos do Aguaí



Espécie: Tatu galinha (Dasypus novemcinctus)
Foto: 10/04/08 - 1:50
Local: Reserva Biológica Estadual do Aguaí
Fonte: Projeto Felinos do Aguaí


(23/02/2008)


Espécie: Jaguatirica (Leopardus pardalis)
Foto: 06/02/08 - 4:05
Local: Reserva Biológica Estadual do Aguaí
Fonte: Projeto Felinos do Aguaí



Espécie: Gato-do-mato-pequeno (Leopardus tigrinus)
Foto: 10/02/08 - 0:34
Local: Reserva Biológica Estadual do Aguaí
Fonte: Projeto Felinos do Aguaí



Espécie: Irara (Eira barbara)
Foto: 11/02/08 - 20:31
Local: Reserva Biológica Estadual do Aguaí
Fonte: Projeto Felinos do Aguaí



Espécie: lagarto teiú (Tupinambis merianae)
Foto: 08/02/08 - 1:15
Local: Reserva Biológica Estadual do Aguaí
Fonte: Projeto Felinos do Aguaí



Espécie: Gambá-de-orelha-preta (Didelphis marsupialis)
Foto: 07/02/08 - 15:57
Local: Reserva Biológica Estadual do Aguaí
Fonte: Projeto Felinos do Aguaí


(10/01/2008)
Ao iniciar o segundo ano do projeto, fomos novamente surpreendidos com a mastofauna da Reserva Biológica Estadual do Aguaí. Registramos espécies de felinos, entre eles, uma bela Jaguatirica (Leopardus pardalis) e o Gato-do-mato-pequeno (Leopardus tigrinus). Além dos felinos, registramos pela prineira vez os quatis (Nasua nasua). Geralmente ativos durante o dia, os quatis andam solitários ou em grupos de 4 a 20 indivíduos.

Neste ano, o projeto pretende expandir sua área de pesquisa para a região dos campos de cima da Serra, buscando registrar predadores maiores, como o Puma (também conhecido como Leão-Baio). 


Espécie: Jaguatirica (Leopardus pardalis)
Foto: 28/12/07 - 0:48
Local: Reserva Biológica Estadual do Aguaí
Fonte: Projeto Felinos do Aguaí



Espécie: Jaguatirica (Leopardus pardalis)
Foto: 28/12/07 - 0:47
Local: Reserva Biológica Estadual do Aguaí
Fonte: Projeto Felinos do Aguaí



Espécie: Irara (Eira barbara)
Foto: 26/12/07 - 10:57
Local: Reserva Biológica Estadual do Aguaí
Fonte: Projeto Felinos do Aguaí



Espécie: Quati (Nasua nasua)
Foto: 19/12/07 - 18:38
Local: Reserva Biológica Estadual do Aguaí
Fonte: Projeto Felinos do Aguaí


(17/11/2007) Chegamos ao final do ano, primeiro ano do projeto felinos do Aguaí, com resultados que para nós pesquisadores foram além de nossas expectativas. Durante estes 10 meses de pesquisa o projeto registrou 3 espécies de felinos (Leopardus tigrinus, Leopardus wiedii e Leopardus pardalis), além do rastro do segundo maior felino das Américas, o puma (Puma concolor). Neste primeiro ano, o objetivo do projeto foi pesquisar até os 600 metros de altitude. Em 2008, focaremos a pesquisa também acima dos 800 metros, onde várias evidências levam a crer a presença do puma (Puma concolor). Além dos levantamentos, o protejo pretende promover palestras educacionais e um filme documentário sobre a Reserva Biológica Estadual do Aguaí que serão distribuídos nas escolas. Agradecemos aos nossos patrocinadores, apoiadores e demais pessoas que contribuem de alguma forma a realização deste projeto. Um Feliz Natal a todos!

 


Espécie: Gato maracajá (Leopardus wiedii)
Foto: 12/10/07 - 20:22
Local: Reserva Biológica Estadual do Aguaí
Fonte: Projeto Felinos do Aguaí



Espécie: Gato maracajá (Leopardus wiedii)
Foto: 13/10/07 - 20:26
Local: Reserva Biológica Estadual do Aguaí
Fonte: Projeto Felinos do Aguaí



Espécie: Gato maracajá (Leopardus wiedii)
Foto: 18/10/07 - 3:25
Local: Reserva Biológica Estadual do Aguaí
Fonte: Projeto Felinos do Aguaí



Espécie: Irara (Eira barbara)
Foto: 27/10/07 - 13:05
Local: Reserva Biológica Estadual do Aguaí
Fonte: Projeto Felinos do Aguaí


(11/09/07)
Este é o primeiro resultado da armadilha 4, que apresenta o registro de vários felinos silvestres e outras espécies como a Cutia (Dasyprocta azarae) e a Saracura-do-mato (Aramides saracura).


Espécie: Gato maracajá (Leopardus wiedii)
Foto: 26/08/07 - 0:14
Local: Reserva Biológica Estadual do Aguaí
Fonte: Projeto Felinos do Aguaí



Espécie: Gato maracajá (Leopardus wiedii)
Foto: 22/08/07 -22:41
Local: Reserva Biológica Estadual do Aguaí
Fonte: Projeto Felinos do Aguaí



Espécie: Gato-do-mato-pequeno (Leopardus tigrinus)
Foto: 28/08/07 - 19:43
Local: Reserva Biológica Estadual do Aguaí
Fonte: Projeto Felinos do Aguaí



Espécie: Gato-do-mato-pequeno (Leopardus tigrinus)
Foto:23/08/07 - 1:07
Local: Reserva Biológica Estadual do Aguaí
Fonte: Projeto Felinos do Aguaí



Espécie: Gato-do-mato-pequeno (Leopardus tigrinus)
Foto: 09/08/07 - 19:21
Local: Reserva Biológica Estadual do Aguaí
Fonte: Projeto Felinos do Aguaí



Espécie: Gato-do-mato-pequeno (Leopardus tigrinus)
Foto: 15/08/07 - 22:27
Local: Reserva Biológica Estadual do Aguaí
Fonte: Projeto Felinos do Aguaí



Espécie: Cutia (Dasyprocta azarae)
Foto: 30/07/07 - 15:46
Local: Reserva Biológica Estadual do Aguaí
Fonte: Projeto Felinos do Aguaí



Espécie: Tatu galinha (Dasypus novemcinctus)
Foto: 19/08/07 - 22:51
Local: Reserva Biológica Estadual do Aguaí
Fonte: Projeto Felinos do Aguaí



Espécie: Saracura-do-mato (Aramides saracura)
Foto: 05/08/07 - 14:49
Local: Reserva Biológica Estadual do Aguaí
Fonte: Projeto Felinos do Aguaí


(07/09/07) Após 28 dias da última saída a campo, retornamos para a manutenção da armadilha 3. Desta vez foram registradas diferentes espécies: Cateto (Tayassu tajacu), podendo pesar de 16 a 40 kg; Tatu galinha (Dasypus novencinctus) que pode viver mais de 22 anos; Macuco (Tinamus solitarius) maior representante dos tinamídeos (um dos mais antigos grupos de aves) na Mata Atlântica e o Gambá-cinza-de-quatro-olhos (Philander opossum) que possui em cima de cada olho uma mancha branca parecendo um outro olho, daí a origem do seu nome.


Espécie: Caiteto, cateto (Pecari tajacu)
Foto: 30/07/07 - 15:46
Local: Reserva Biológica Estadual do Aguaí
Fonte: Projeto Felinos do Aguaí



Espécie: Tatu galinha (Dasypus novemcinctus)
Foto: 06/09/2007 - 22:44
Local: Reserva Biológica Estadual do Aguaí
Fonte: Projeto Felinos do Aguaí



Espécie: Macuco (Tinamus solitarius)
Foto: 29/08/2007 - 13:25
Local: Reserva Biológica Estadual do Aguaí
Fonte: Projeto Felinos do Aguaí



Espécie: Gambá-cinza-de-quatro-olhos (Philander opossum)
Foto: 25/08/2007 - 4:44
Local: Reserva Biológica Estadual do Aguaí
Fonte: Projeto Felinos do Aguaí


(11/08/07) Nesta saída a campo foi feita a primeira manutenção da armadilha 3. Chegamos ao local e a armadilha fotográfica tinha registrado apenas 8 fotos no período de 30 dias. Mesmo assim, o resultado foi positivo, pois registramos um Leopardus wiedii e no caminho encontramos um rastro de Leopardus triginus. Em breve, estaremos divulgando os primeiros resultados da armadilha 4, recém instalada.


Espécie: Gato maracajá (Leopardus wiedii)
Foto: 24/07/2007 - 6:32
Local: Reserva Biológica Estadual do Aguaí
Fonte: Projeto Felinos do Aguaí



Rastro Leopardus tigrinus
Local: Reserva Biológica Estadual do Aguaí
Fonte: Projeto Felinos do Aguaí


(15/07/07) A atividade desenvolvida nesta saída a campo foi instalar a armadilha 3. Este ponto está localizado no vale do córrego Serafim, mesmo vale da armadilha 1, porém em um lugar mais remoto. Por ser um lugar distante, retornaremos daqui a 1 mês para a manutenção da armadilha fotográfica.


Local: Reserva Biológica Estadual do Aguaí



Local: Reserva Biológica Estadual do Aguaí

(01/07/07) O que será que fotografamos hoje? Sempre que voltamos ao campo, é aquela emoção para saber quais imagens foram capturadas. O objetivo desta saída foi desativar a armadilha fotográfica 001, que trabalhou por quase 4 meses neste ponto, nos revelando a fauna daquele perímetro. Nesta saída, registramos a espécie leopardus pardalis, Leopardus wiedii, catetos e aves. A dieta do leopardus pardalis é bastante diversificada, caça mamiferos de pequeno e médio porte, aves, répteis e anfibios, podendo ingerir também peixes. O consumo médio de presas na natureza é de cerca de 700g.


Espécie: Jaguatirica (Leopardus pardalis)
Foto: 23/06/2007 - 21:14
Local: Reserva Biológica Estadual do Aguaí
Fonte: Projeto Felinos do Aguaí



Espécie: Gato maracajá (Leopardus wiedii)
Foto: 06/06/2007
Local: Reserva Biológica Estadual do Aguaí
Fonte: Projeto Felinos do Aguaí


 


Espécie: Macuco (Tinamus solitarius)
Foto: 25/06/2007 - 7:29
Local: Reserva Biológica Estadual do Aguaí
Fonte: Projeto Felinos do Aguaí

 


Espécie: Caiteto, cateto (Pecari tajacu)
Foto: 15/06/2007 - 14: 04
Local: Reserva Biológica Estadual do Aguaí
Fonte: Projeto Felinos do Aguaí


(2/06/07) Com o intuito de pesquisar a parte extremo Oeste da Reserva Biológica Estadual do Aguaí e os campos de cima da Serra, onde ocorre à presença de puma (Puma concolor), partimos de Nova Veneza rumo ao topo da Serra. Foram 8 km de caminhada até o cume, onde encontramos alguns vestígios de felinos que contribuirão para os resultado desta pesquisa. Acampamos a 1360 metros de altitude, e por causa dos ventos a sensação térmica chegou a - 20º C. Nosso objetivo era instalar uma armadilha fotográfica nas altitudes mais elevadas da serra. Porém as baixas temperaturas nos impediram de instalar a armadilha fotográfica, devido à inviabilidade do acesso para a manutenção da mesma, pois as baterias não resistiriam muito tempo ao frio intenso.


Em Verde o território da Reserva Biologica Estadual do Aguaí
A trilha em vermelho mostra a rota seguida.


Local: Reserva Biológica Estadual do Aguaí



Local: Acampamento
1360 m.




Pegada Jaguatirica (Leopardus pardalis)
Local: Reserva Biológica Estadual do Aguaí
Fonte: Projeto Felinos do Aguaí



Arranhão de Puma (Puma concolor)
Local: Campos de Cima da Serra
Fonte: Projeto Felinos do Aguaí



(16/05/07) Agraciados com o imenso mar de montanhas que abriga a reserva, tivemos como resultado desta saída a campo novos registros fotográficos exibindo a diversidade ecológica que compõe a Serra Geral. O projeto esta recebendo a participação especial de alguns moradores locais, dos irmãos Jonas e Claudino Lorenzoni, que tem contribuído para o avanço no desenvolvimento do projeto.


Colaborador Jonas Lorenzoni
segurando a unha de um cateto encontrado em amostra de fezes.
Local: Reserva Biológica Estadual do Aguaí



Espécie: Gato maracajá (Leopardus wiedii)
Foto: 25/04/2007 - 19:17
Local: Reserva Biológica Estadual do Aguaí
Fonte: Projeto Felinos do Aguaí



Espécie: Caiteto, cateto (Pecari tajacu)
Foto: 24/04/2007
Local: Reserva Biológica Estadual do Aguaí
Fonte: Projeto Felinos do Aguaí



Espécie: Caiteto, cateto (Pecari tajacu)
Foto: 24/04/2007
Local: Reserva Biológica Estadual do Aguaí
Fonte: Projeto Felinos do Aguaí



Espécie: Irara (Eira barbara)
Foto: 16/04/2007
Local: Reserva Biológica Estadual do Aguaí
Fonte: Projeto Felinos do Aguaí



Espécie: Tatu galinha (Dasypus novemcinctus)
Foto: 25/04/2007 - 23:57
Local: Reserva Biológica Estadual do Aguaí
Fonte: Projeto Felinos do Aguaí



Espécie: Cutia (Dasyprocta azarae)
Foto: 24/04/2007 - 7:41
Local: Reserva Biológica Estadual do Aguaí
Fonte: Projeto Felinos do Aguaí



Espécie: Cachorro doméstico
(Canis familiaris)
Foto: 27/04/2007 - 12:06
Local: Reserva Biológica Estadual do Aguaí
Fonte: Projeto Felinos do Aguaí



(23/04/07) De volta aos Vales da Reserva Biológica Estadual do Aguaí, seguimos rumo aos pontos onde estão instaladas as armadilhas fotográficas para registrar os felinos. Na manutenção da armadilha 001, constatamos que a câmera tinha batido apenas 13 fotos e decidimos deixar o filme terminar. No ponto seguinte, armadilha 002, todas as fotos tinham sido batidas. Foram reveladas as fotos e fomos surpreendidos com uma das 8 espécies brasileiras que ainda não tínhamos registrado.

Desta vez, fotografamos o Leopardus wiedii, gato maracajá, gato do mato. Um ponto interessante sobre estes animais é que ao contrário de muitos outros gatos, os Leopardus wiedii são adaptados fisicamente à vida em árvores, com a habilidade para girar os pés posteriores eles podem descer e subir escalando as árvores. Leopardus wiedii usam suas habilidades para caçar roedores, lagartos pequenos, insetos grandes, e rãs entre o dossel de florestas tropicais. Além do Leopardus wiedii, registramos outro felino, que devido à distância da fotografia não foi possível identifica-lo. Outro carnívoro fotografado foi o Procyon cancrivorous. Este animal possui uma máscara negra ao redor dos olhos e cauda anelada, principais características da espécie. As patas têm dedos longos, com pelagem bastante curta, o que o levou a ser chamado de mão pelada, guaxinim.



Espécie: Gato maracajá (Leopardus wiedii)
Foto: 17/04/2007 - 5:23
Local: Reserva Biológica Estadual do Aguaí
Fonte: Projeto Felinos do Aguaí



Espécie: Felino (Leopardus spp.)
Foto: 16/04/2007 - 18:29
Local: Reserva Biológica Estadual do Aguaí
Fonte: Projeto Felinos do Aguaí



Espécie: Mão pelada (Procyon cancrivorus)
Foto: 12/04/2007 - 3:19
Local: Reserva Biológica Estadual do Aguaí
Fonte: Projeto Felinos do Aguaí



Espécie: Cachorro doméstico
(Canis familiaris)
Foto: 29/03/2007 - 10:27
Local: Reserva Biológica Estadual do Aguaí
Fonte: Projeto Felinos do Aguaí



(06 e 08/04/07)
No dia 06/04/07 foi realizada a terceira saída a campo, onde foi feito o monitoramento e a manutenção da câmera fotográfica 001. Na segunda série de fotos, nenhuma imagem de felinos foi capturada, tivemos somente o registro da espécie irara (Eyra bárbara).



Espécie: Irara (Eira barbara)
Foto: 29/03/2007 - 10:27
Local: Reserva Biológica Estadual do Aguaí
Fonte: Projeto Felinos do Aguaí


Na tarde do dia 8/04/07 foi instalada a armadilha fotográfica 002, com altitude de 346m, coordenadas 28º 33’. 523’’ S 49º 35’. 281’’ W. Esta armadilha esta a uma distância de 2 km da armadilha 001.


Junior e Claudino Lorenzoni instalando a armadilha fotográfica 002.
Local: Reserva Biológica Estadual do Aguaí




(24-03-2007) Após 14 dias, voltamos novamente ao ponto da armadilha fotográfica 001, para trocarmos as baterias e o filme. Estávamos ansiosos para ver se tínhamos conseguido capturar alguma imagem. Reveladas as fotos, ficamos surpresos, pois tínhamos registrado o terceiro maior felino das Américas, a Jaguatirica (Leopardus pardalis) e uma Irara (Eyra bárbara), um escalador muito ágil. Para nós pesquisadores, foi uma conquista importante, termos conseguido na primeira saída a campo o registro fotográfico de uma das três espécies de felinos estudados.

Montanhista Marcelo Bonfante apoiando a pesquisa.
Local: Reserva Biológica Estadual do Aguaí

Espécie: Gato-do-mato-pequeno (Leopardus tigrinus)
Foto: 16/03/2007 - 5:55
Local: Reserva Biológica Estadual do Aguaí
Fonte: Projeto Felinos do Aguaí

Espécie: Irara (Eira barbara)
Foto: 14/03/2007 - 6:31
Local: Reserva Biológica Estadual do Aguaí
Fonte: Projeto Felinos do Aguaí


(11-03-2007) Em busca do nosso objetivo, realizamos nossa primeira saída a campo. No interior do município de Siderópolis, no vale montanhoso que percorre o córrego Serafim, instalamos uma das armadilhas fotográficas para registrar os felinos. Altitude 364 m, Coordenadas 28º 33’. 277’’ S 49º 35’. 252’’ W. O tempo chuvoso não ajudou muito. Mesmo assim, a câmera foi instalada. Daqui a 15 dias retornaremos a esse ponto para trocar os filmes e pilhas, e posteriormente, revelar as fotos e analisá-las.

Micheli instalando a armadilha fotográfica.
Local: Reserva Biológica Estadual do Aguaí