Home
  Projeto
  Felinos silvestres
  Abrangência
  Unidade de Conservação
  Educação Ambiental
  Acompanhe a Pesquisa
  Equipe
  Links
  Contato
   
   
   
   
   

A beleza está na pele. Da cor-amarelo claro, as manchas negras tendem a formar rosetas abertas que coalescem formando lindas bandas. Distingui-se da onça-pintada (Panthera onça) pelo porte médio.
Nome científico: Leopardus pardalis (Linnaeus, 1758).
Família: Felidae
Descrição da espécie: Comprimento do corpo: de 67 a 101,5 cm; comprimento da cauda: 35,4 cm; peso: machos com 8 a 16,5 kg e fêmeas com 7,2 a 9 kg. Animal de porte médio e pelo curto, com coloração dorsal amarela e manchas negras que formam rosetas abertas, unindo-se em bandas longitudinais nas laterais do corpo. O ventre é mais esbranquiçado, com manchas ocasionais. Os indivíduos podem variar na coloração e no padrão de manchas. Fórmula dentária: i3/3; c1/1; pm3/3; m1/1 = 30.
Ocorrência da espécie: No Brasil, está presente em todos os biomas: Amazônia, Pantanal, Cerrado, Caatinga, Mata Atlântica e Campos Sulinos, ocorrendo em todos os estados.
Reprodução: Ocorre, principalmente, em meados da primavera-verão, sendo que o período de gestação dura de 70 a 85 dias, nascendo dois filhotes e, raramente, três ou quatro. O intervalo entre as crias é de, em média, dois anos. Os jovens atingem a maturidade sexual por volta dos 18 a 22 meses.

Hábitos alimentares: A espécie é carnívora, e sua dieta é composta de uma grande variedade de pequenos e médios mamíferos, aves, répteis, anfíbios e, inclusive, peixes e caranguejos.
Outros dados ecológicos: Este felídeo é solitário, exceto na época de reprodução, quando casais ou fêmeas com filhotes podem ser observados. É noturno, embora algumas vezes possa ser ativo durante o dia. Excelente escalador e bom nadador. Adota o ataque por emboscada como estratégia primária de caça. Vive em matas densas ou, ocasionalmente, em campos abertos.
Curiosidades: Na natureza, vive 10 anos; em cativeiro, até 20 anos. Forrageando, pode caminhar por até 12 horas.
Grau de ameaça: Pelo desmatamento, caça por pele e retaliação á predação de animais domésticos, a espécie está classificada como “extinta na natureza” em Santa Catarina, como “vulnerável” no Rio Grande do Sul, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo e Brasil. É considerado como “pouco preocupante”, na Lista Vermelha da IUCN (2010). Consta ainda no apêndice I da CITES.